DICA DE CINEMA HABLE CON ELLA

Título Original: Hable con Ella 

    Fale com ela (Brasil), Fala com ela (Portugal) e em castelhano Hable con ella é um filme espanhol de 2002, escrito e realizado por Pedro Almodóvar que debate questões complexas como coma e estupro. Consiste num filme cheio de nuances, reviravoltas e histórias que se entrecruzam.

   O filme levou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro que poderia ter sido de "Cidade de Deus" em 2003 e um Oscar por roteiro original. Com ele, no mesmo ano, Almodóvar foi indicado a Melhor Diretor pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. 

     Benigno, um enfermeiro que mora mesmo em frente a uma academia de ballet, apaixona-se por uma aluna, Alicia. Esta vem a sofrer um acidente, entra em coma e acaba por ficar aos cuidados de Benigno. Cruzam-se ainda em destaque as vidas de Lydia e Marco. Lydia é uma toureira e durante uma apresentação na arena com um comportamento suicida deixa com que o touro lhe atinja, provocando o coma. E é dessa maneira com que os dois homens se conhecem. Marco não consegue lidar com a amada inerte. Contudo vê a posição de Benigno com Alicia e começa a interagir com o estado da namorada. Benigno diz a Marco: “O cérebro da mulher é um mistério. Ainda mais nesse estado.” Os personagens masculinos de “Fale com Ela” deixam transparecer seus anseios, inseguranças e frustrações ao estarem frente ao sexo oposto.

     O filme trata o tema de que as mulheres são um mistério para os homens, e vice-versa. As mulheres mesmo sem participação ativa no filme são tão intensas como se estivessem em sã consciência. Amoldóvar usa uma narrativa não-linear através de flashbacks para explicar a situação dos personagens.

     Gentilmente, esta foi a dica de cinema nos fornecida por Dr. Ariosnaldo Vital Filho, o qual é grande admirador de filmes espanhóis de Pedro Almodóvar e Suecos de de Ingmar Bergman como “O sétimo selo”, que inspirou a película alemã “Asas de um desejo”, posteriormente, o filme americano “Cidade dos Anjos”. Para quem não sabe, Dr. Ariosnaldo Vital Filho, também é escritor paraense, e em 2002, recebeu o aclamado prêmio “Carlos Nascimento” da Academia Paraense de Letras pelo livro intitulado “Globalização e o crescimento do Trabalho informal”, com alguns exemplares presenteados a biblioteca pública do município de Rurópolis e que está sendo utilizado como fonte de pesquisa por alunos e professores da região.

  “Faço com os meus amigos o que faço com os meus filmes e livros, ou seja, os guardo num lugar onde eu sempre posso encontrá-los: no coração e na memória”. Finalizou Dr. Ariosnaldo Vital Filho.